A Leitura de Hoje

Jan Guillou, nascido em janeiro de 1944 é um escritor e jornalista sueco com cidadania também francesa. Como jornalista investigativo, envolveu-se em questões políticas, chegando a ser preso em 1973 acusado de espionagem quando expos uma organização de inteligência secreta na Suécia. Um dos sucessos literário de Guillou foi publicado em 1986, sendo ele um romance sobre um espião militar sueco chamado Carl Hamilton. Alguns personagens do livro são baseados em figuras reais, incluindo o próprio autor que aparece representado na pessoa de Erik Ponti (que também é o nome que Guillou usa no romance autobiográfico Ondskan). O livro ganhou sequências, tendo até hoje treze livros publicados onde o personagem, Carl Hamilton, aparece. No Brasil, somente o 12º foi publicado com o nome de Madame Terror. Além das histórias sobre o espião sueco, Guillou tem teve destaque com outra série, dessa vez sobre a criação do estado da Suécia, passando pelo acontecimento marcante de As Cruzadas. São três li

Leon Uris foi um escritor judeu, americano nascido em 3 de Agosto de 1924 e falecido em junho de 2003. Ficou famoso por seus livros de grandes pesquisas históricas, com destaque para o épico Exodus, onde descreve a luta do povo judeu desde o século XIX, até a independência de Israel em 1948. Sendo este o trabalho mais conhecido, virou um longa-metragem em 1960 com Paul Newman. Entretanto outro nomes mostram também a grandeza de suas pesquisas, tais como Mila 18, onde Uris nos coloca em Varsóvia, na Polónia (ocupada pelo alemães), antes e durante a Segunda Guerra Mundial mostrando as atrocidades nazista que visavam eliminar sistematicamente o povo judeu da Polónia. Ou Trindade, um romance épico de três famílias em meio ao conflito e a luta da Irlanda para conquistar a independência. Suas pesquisas as vezes podiam ser consideradas longas e obsessivas. Para a publicação de cada livro, o escritor viajava incessantemente. Em 1956, foi ao Oriente Médio realizar as pesquisas para escrev

Fiódor Mikhailovich Dostoiévski foi um dos maiores escritores russos, nascido em novembro de 1821 na cidade de Moscou. Considerado um dos pais da teoria filosófica chamada existencialismo, abordava em suas obras os comportamentos doentios dos seus personagens através de grandes tragédias humanas. Apontava a situação social das camadas mais pobres, criticando e analisando os impactos psicológicos. Os temas de seus livros eram ligados à humilhação, culpa, suicídio, loucura e estados patológicos humanos. Quando ficou órfão de mãe em 1837, foi enviado a São Petersburgo para a escola de engenharia militar. E em 1839 vem a ficar órfão também de pai, que foi assassinado pelos colonos da fazenda onde vivia. O fato provocou grandes transtornos na vida de Dostoiévski, que teve os primeiros ataques de epilepsia quando soube da morte do pai. Seus livros são em grande parte autobiográficos. Dentre eles podemos citar Gente Pobre (1844) em que descreve seu ambiente medíocre de sobrevivência e M

Joaquim Maria Machado de Assis, nascido em 1839 e falecido em 1908. O maior nome da literatura brasileira. Foi poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário. O espaço é pouco para tamanho nome mas vamos ao resumo resumido, ao menos como forma singela de homenagem. Mulato nascido no morro do Livramento no Rio de janeiro era neto de escravos alforriados e não frequentou a escola regularmente. Sua instrução veio por conta própria, devido ao interesse que tinha por todos os tipos de leitura. Em 1869 casa com a portuguesa, Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta e amigo Faustino Xavier de Novaes. De nível cultural elevado, a esposa foi uma forte influencia para Machado apresentado os grandes clássicos portugueses e diversos autores da língua inglesa. Foram casados por 35 anos. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando pela primeira vez a cadeira numero 23. Foi presidente da instituição por 33 anos e

O que falar do tão famoso Guilherme de Baskerville? Confesso que cometi um pecado horrendo assistindo ao filme, estrelado por Sean Connery, antes de ler o livro. Mas isso foi há muitos anos quando os filmes vinham em VHS (ó Deus...). Muito tempo depois me deparei com a obra escrita e me senti na “obrigação” de compra-la. Sendo assim, minha leitura por fim, talvez tenha sido menos prazerosa e mais analítica (no sentido da comparação). Em minha mente o belo perfil de Sir Sean Connery (😄), Guilherme de Baskeville é chamado a um mosteiro franciscano no ano de 1327 para investigar os monges do local, suspeitos de cometer heresias (por exemplo o riso... rir poderia ser uma heresia na idade média). Em meio a essa missão, Frei Guilherme é interrompido pela morte repentina de alguns frades. No melhor estilo Conan Doyle, Umberto Eco faz nosso protagonista “passear” entre as paredes do mosteiro na tentativa de descobrir o que está acontecendo por lá. Como bom fã de Sherlock Homes, Umberto

Peguei o livro na prateleira, esperando uma história sobre a criação desse acontecimento tão marcante na história mundial que foram As Cruzadas. Entretanto o foco do livro não são as Cruzadas e isso não foi ruim. A grata surpresa me apresentou uma série apaixonante e magnífica. O primeiro livro inicia com o nascimento e crescimento de nosso protagonista Arn Magnusson, em uma aldeia localizada na Suécia. O país era um local completamente atrasado, muitas vezes bárbaro e já cristianizado. Arn cresce em um mosteiro e volta para casa somente com 17 anos e se vê em meio as brigas políticas. Após um acontecimento marcante, o segundo livro discorre seus capítulos intercalando os momentos de Arn e Cecília, a personagem feminina que divide com o protagonista o desenrolar da história. Neste efetivamente, será tratado sobre a questão das Cruzadas, cobrindo um período entre 1167 e 1187 quando então no cerco de Jerusalém os cristãos perdem Jerusalém para o famoso Saladino. E então o desfech