O Diário de Anne Frank
Anne tinha 13 anos quando se escondeu com a família e mais 4 pessoas em um sótão, e 15 quando foi presa enviada a um campo de concentração, onde morreu, possível de Tifo.
Em seu diário, lemos uma descrição do dia a dia de sua vida e as demais pessoas no anexo (como ela chamava), além de suas visões particulares sobre sentimentos e sensações. No decorrer das páginas, vemos o amadurecimento de uma menina (na marra), mas que no fundo continuava sendo uma menina, que só queria viver.
O tenso da história é sentir sua incompreensão sobre o que esta acontecendo: porque ela precisa ficar presa? O que ela fez? Que culpa ela tem? Qual o seu erro? Quando vai acabar?
E além de toda a análise voltada para a segunda guerra mundial, focando na questão do nazismo, “lemos” o coração de uma menina de 13/15 anos que passa pela fase de: quem sou eu? Pra onde eu vou? Será que gostam de mim?... e esse “gostar de mim” é o tocante. A descrição da relação dela com a mãe é muito forte. Só “escutamos” a versão dela. Sobre seus atritos, diferenças e discussões. Mas em diversos momentos, parecem ser lampejos de adolescente mesmo e que a história não era bem assim. Não que Anne estivesse mentindo. Não. Ela realmente sentia aquilo. Mas mostra como uma adolescente pode se sentir, e como é difícil lhe dar com um caldeirão de emoções que veem junto daquele monte de hormônio borbulhante.
Para mães, é uma possível luz para entender alguns atritos. Anne não sabia como a mãe se sentia. Mas geralmente nesses relacionamentos, ambas não tem esse conhecimento. Ler Anne, é tentar decifrar, ou ao menos inserir-se sutilmente nesse mundo.
O livro termina no dia 01/08 como Anne dizendo: “...e se não houvesse mais ninguém no mundo”. No dia 04/08 ela é presa. É cruel já sabemos porque o livro acaba. Fecho os olhos e imagino a menina, que por tantas vezes descreveu seu medo de ser presa, sentada em seu esconderijo, quando de repente homens amados entram e arrastam ela a sua família para uma prisão. E estando lá, nunca mais saiu.
Em seu diário, lemos uma descrição do dia a dia de sua vida e as demais pessoas no anexo (como ela chamava), além de suas visões particulares sobre sentimentos e sensações. No decorrer das páginas, vemos o amadurecimento de uma menina (na marra), mas que no fundo continuava sendo uma menina, que só queria viver.
O tenso da história é sentir sua incompreensão sobre o que esta acontecendo: porque ela precisa ficar presa? O que ela fez? Que culpa ela tem? Qual o seu erro? Quando vai acabar?
E além de toda a análise voltada para a segunda guerra mundial, focando na questão do nazismo, “lemos” o coração de uma menina de 13/15 anos que passa pela fase de: quem sou eu? Pra onde eu vou? Será que gostam de mim?... e esse “gostar de mim” é o tocante. A descrição da relação dela com a mãe é muito forte. Só “escutamos” a versão dela. Sobre seus atritos, diferenças e discussões. Mas em diversos momentos, parecem ser lampejos de adolescente mesmo e que a história não era bem assim. Não que Anne estivesse mentindo. Não. Ela realmente sentia aquilo. Mas mostra como uma adolescente pode se sentir, e como é difícil lhe dar com um caldeirão de emoções que veem junto daquele monte de hormônio borbulhante.
Para mães, é uma possível luz para entender alguns atritos. Anne não sabia como a mãe se sentia. Mas geralmente nesses relacionamentos, ambas não tem esse conhecimento. Ler Anne, é tentar decifrar, ou ao menos inserir-se sutilmente nesse mundo.
O livro termina no dia 01/08 como Anne dizendo: “...e se não houvesse mais ninguém no mundo”. No dia 04/08 ela é presa. É cruel já sabemos porque o livro acaba. Fecho os olhos e imagino a menina, que por tantas vezes descreveu seu medo de ser presa, sentada em seu esconderijo, quando de repente homens amados entram e arrastam ela a sua família para uma prisão. E estando lá, nunca mais saiu.
Autor: Anne Frank
Editora: Record
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