Para Anne Frank

Consequência da grande guerra de 1914, a chamada segunda guerra mundial estoura em 1939 quando forças da Alemanha nazista invadem a Polônia. Desde 1933 quando assume o poder, o então chanceler da Alemanha, Adolf Hitler defende ideias como: a superioridade do povo alemão, a culpa dos judeus pela crise econômica, a perseguição, isolamento e eliminação desse povo e de outros grupos como ciganos, homossexuais e deficientes físicos e mentais.

Com relação principalmente aos judeus, antes do inicio da guerra, políticas segregacionistas já eram colocadas em prática pelos nazistas, como a obrigatoriedade da identificação pelo uso de uma Estrela de Davi; proibição do casamento entre judeus e alemães; demissão de judeus de cargos públicos; criação dos guetos e de campos de concentração. Alemães perseguidos que conseguiram, fugiram para outros países e dentre as opções, encontrava-se a Holanda.

Neste país, a suposta segurança durou até maio de 1940, quando a Holanda é invadida e iniciam-se também as perseguições aos judeus e demais grupos alvos. Diversos judeus alemães que haviam fugido começam a ser presos e o medo dos que ainda não foram encontrados, aumenta a cada dia. Surgem na Holanda placas com os dizeres: “Proibido para judeus” ou “Não queremos judeus”.

Ironicamente , em 1942, quando Anne Frank e a família começam seus dois anos de esconderijo, é que  as vitórias por parte dos Aliados começam a fazer diferença. No fim desde ano, o cenário geral da Segunda Guerra Mundial começa a mudar e a Batalha de Stalingrado marca essa fase, alterando o curso do conflito. O cerco á Alemanha é fechado com a queda da Itália. Em paralelo, em 1944, os soviéticos libertaram a Romênia, a Hungria, a Bulgária e a Tcheco-Eslováquia.

Em 04 de agosto de 1944, o que as pessoas escondidas no anexo mais temiam finalmente acontece: são descobertos e presos. Em 5 de maio de 1945 a Holanda é libertada.

Fonte:
www.annefrank.org
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