Trilogia de Arthur
Bernardão é F#d@! Quem já leu sabe. Então se ele decidiu
escrever sobre o Rei Arthur, certeza que seria esplêndido.
Nessa trilogia, temos os populares personagens Merlin,
Morgana, Lancelot, porem descritos de forma não tradicional. Esqueçam todas as
brumas em volta dos personagens, esqueçam todo o romantismo e beleza na
história de Guinevere, Lancelot e Arthur. Aqui eles são “da p#rr@. São brutos
como a época exigia, são humanos que precisavam sobreviver em uma sociedade sem
muitas regras, são personagens inseridos na época de acordo com a possibilidade
de real existência.
O rei Arthur não é limpinho, cherosinho e perfeitinho.
Bernard Cornwell pegou sua lenda e a descreveu de forma palpável. Se temos
duvidas sobre sua existência, em sua releitura Arthur parece real.
O escritor introduziu fatos comprovadamente reais, como
construções, costumes, dialetos, da época em questão e fez da Inglaterra
primitiva seu palco para a belíssima história do guerreiro. Baseado em novas
descobertas e estudos (hoje em dia, já não tão novas assim), Cornwell traz para
nós a cultura céltica e bretã com uma riqueza que poucos são capazes.
E o Merlin? Meu São Francisco de Sales (padroeiro dos
escritores)... é o melhor Merlin do mundo, da vida, de todos os livros da face
da terra. Ele é debochado, malucão, sujo, e apaixonante... é o melhor, não tem
como explicar.
Na verdade os melhores personagens da lenda Arturiana estão
aqui... Melhor Merlim, melhor odiado Lancelot, melhor nojentinha Guinevere...
melhores de todos.
“Ah, essa não! - Exclamou Merlin - A alegria se renova! A
alvorada chega! A arvore floresce! As nuvens de abrem (...) você pode fazer
melhor que essa baboseira sentimental. (...) O destino é inexorável, e tudo
termina em lágrima." Melhor Merlin de TODOS!!!"
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record
Comentários
Postar um comentário